quinta-feira, 29 de março de 2012

PINTURA

As casas de Pompéia, de Herculanus e da capital atestam a grande difusão da pintura mural na antiga Roma. As mais antigas pinturas romanas conhecidas são os afrescos descobertos numa tumba do monte Esquilino e datam aproximadamente do século III a.C. Assim como a escultura, a pintura em sua primeira fase reflete a influência etrusca e, em seguida, itálica e helênica.
Os quatro estilos das
pinturas murais de Pompéia encontram correspondentes no resto da Itália. O primeiro estilo, de incrustação, imita obras da Anatólia e da ilha de Delos e reproduz revestimentos de mármore multicolorido. Entre 70 a.C. e o ano 20 da era cristã, o segundo estilo, dito arquitetônico - da casa de Cleópatra, construída por Julius Caesar, e da casa de Augustus, em Roma - apresenta técnica aprimorada e baseia-se em originais gregos. Os painéis parecem abrir-se para paisagens e palácios povoados por personagens da Mitologia Grega. O terceiro estilo, ornamental, aparece em Pompéia no fim do século I a.C.
O realismo dá lugar à idealização e os personagens míticos dominam completamente as paisagens. O quarto estilo, fantástico, corresponde ao reinado de Nero, entre os anos 54 e 68. Os motivos arquitetônicos derivam-se do teatro e emolduram com arabescos composições mitológicas, como na casa dos Vetii, em Pompéia, e na casa do Tocador de Cítara, em Herculanus. Seguiu-se uma expansão da arte religiosa a serviço dos imperadores divinizados. Os temas referem-se sobretudo à imortalidade da alma e à vida depois da morte. Na arte mural, destacam-se também os mosaicos, de forte influência oriental.

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