quinta-feira, 29 de março de 2012

ESCULTURAS


Os poucos vestígios remanescentes da escultura romana até o século II a.C. evidenciam a influência etrusca. Predominou a seguir o estilo helênico, trazido por meio de pilhagens aos santuários gregos do sul da Itália, da Anatólia e da Grécia. Mais tarde, artistas gregos, instalados em Roma, fizeram réplicas e imitações das obras gregas mais apreciadas. Simultaneamente, a escultura romana... começou a desenvolver um estilo próprio. O nome dos artistas não é conhecido e mesmo obras importantes como a "Ara pacis Augustae" ("Altar da paz de Augustus") permaneceram anônimas.
A aversão dos romanos à nudez atlética da escultura grega explica, em parte, a ausência de estudos de anatomia nessa arte.
O rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas ao máximo as tendências realistas e psicológicas da época Helenística. Os primeiros retratos escultóricos, do século II a.C., denotam a fusão dos estilos etrusco, itálico e grego. Nos retratos do reinado de Augustus prevalece a influência grega, patente na idealização das figuras e na boa técnica do bronze.
A tendência à idealização, para demonstrar a majestade impassível dos caesares, continuou em retratos imperiais como os de Claudius e Nero, enquanto em outros, como o de Caracala, transparece a personalidade atormentada do retratado.
A escultura floresceu nos séculos I e II, especialmente no reinado de Hadrianus, sob forte influência grega. Um segundo período áureo iniciou-se no ano 193, com Septimius Severus.
Entretanto, as condições políticas a partir do século III e a mediocridade dos artistas trouxeram a decadência de todas as artes e da escultura em particular. Entre os objetos domésticos (lâmpadas, ferramentas, armas etc.), executados predominantemente em bronze, existem verdadeiras obras de arte
 

Um comentário:

  1. Muito bom,adorei! Me ajudou a fazer o trabalho de artes e tirei a nota máxima.Obrigada!

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