quinta-feira, 29 de março de 2012

VIDEO SOBRE A ROMA ANTIGA

ARCOS

Arcos e abóbadas proliferaram na Roma antiga. Os arcos serviam para comemorar grandes eventos e vitórias conquistadas. É importante considerarmos, na análise da arte romana, que o antigo império caracterizou-se por ser uma organização cosmopolita e de intenso inter-relacionamento com todos os povos, conquistados ou não. Brutal, imperialista, dominadora, a sociedade romana, entretanto, permitia as ...diferenças e copiava sem restrições; valorizava mesmo, hábitos e conquistas de outros povos, nas artes, ciências e todas as demais ramificações das atividades humanas. Roma pilhava, esmagava e destruía, mas preservou idéias e realizações que, de outro modo, teriam provavelmente desaparecido nos meandros da história, se a força organizadora de Roma não houvesse exercido o seu papel.

PINTURAS NA PAREDE

Painéis pintados nas paredes e o jogo de bola - a vida em Romal

Os romanos tinham o hábito de pintar nas paredes, imitando janelas e varandas que reproduziam cenas externas com paisagens e animais, dando uma idéia de maior tamanho ao ambiente. Eram mestres nesse assunto. Reproduziam também cenas de teatro ou cópias de trabalhos gregos, declarando uma influência que nunca foi negada ou disfarçada.
Entretanto, os romanos diferiam dos gregos no temperamento básic...
o, muito mais realista. Isso de reflete de forma nítida na escultura.
Ao invés da beleza ideal retratada pelos gregos em suas esculturas, os romanos retratavam as pessoas como de fato elas eram, sem aquele idealismo de uma beleza hipotética. As estátuas romanas representam figuras verdadeiras da casta social. Claro que existiam muitas estátuas dos principais deuses, como Júpiter, Minerva ou Juno, mas os artistas concentravam-se primordialmente em retratar personalidades.

PARTES DO GRANDE IMPERIO



Anfiteatro de Nenis, em Paris e o Coliseu, em Roma.

ARTE ROMANA

A arte romana recebeu influência da arte etrusca, que era popular e retratava a realidade, e da grega, que dava uma grande importância à beleza. Como tinham grande admiração pela arte grega, os romanos basearam toda a sua criação nas fontes gregas. Muitos de seus artistas eram de origem grega e apesar de copiarem muitas coisas, tinham uma temática diferente, aproximavam-se mais da realidade e davam muito valor ao traço fisionômico das pessoas. Decoraram vilas e palácios, faziam pintura de mural e reproduziam efeitos de profundidade. Destacaram-se na arquitetura.


TEATRO

Ilha Tiberina com o teatro de Macelus à direita, com capacidade para 20.000 espectadores - detalhe em maquete da antiga Roma.

O teatro romano era inteiramente calcado na tradição grega. Seu declínio, que causou um vácuo de quatro séculos na produção teatral, parece ter sido mais significativo para a história da cultura ocidental do que sua própria existência. Uma incipiente tradição teatral, de influência etrusca, já existia na península itálica. No ano 240 a.C. foi apresentada pela primeira vez uma peça traduzida do grego durante os jogos romanos.
O primeiro autor teatral romano a produzir uma obra de qualidade, que estreou em 235 a.C., foi Cneu Nevius.
O teatro histórico foi a primeira criação original desse autor, que incorporou a suas peças, mordazes e francas, críticas à aristocracia romana, pelo que parece ter sido preso ou exilado. Talvez em vista dessas circunstâncias, seu sucessor, o grande poeta Quintus Enius, tenha adaptado seu talento às exigências do momento e se dedicou à tradução das tragédias gregas. A verdadeira comédia latina surgiu apenas no final do século II a.C. As representações teatrais eram parte do entretenimento gratuito oferecido nos festivais públicos.
Desde o início, no entanto, o teatro romano dependeu do gosto popular, de uma forma que nunca havia ocorrido na Grécia. Caso uma peça não agradasse ao público, o promotor do festival era obrigado a devolver parte do subsídio que recebera. Por isso, mesmo durante a república, havia certa ansiedade em oferecer à platéia algo que a agradasse, o que logo se comprovou ser o sensacional, o espetacular e o grosseiro.

MÚSICA E DANÇA

A cultura musical do leste do Mediterrâneo, sobretudo da Grécia, trazida pelas legiões romanas em seu retorno, foi modificada e simplificada. Mesmo assim, suas teorias musicais e acústicas, princípios de construção de instrumentos, sistema de notação e acervo de melodias predominaram e formaram a base de toda a música ocidental posterior.
Na dança, ao contrário do que ocorreu em out...
ras artes, o Império Romano não seguiu os passos da cultura etrusca, que evidenciou, na abundante decoração funerária, o importante papel que concedia a essa arte. Aparentemente, as mulheres etruscas desempenhavam um importante papel nas danças em pares, realizadas sem máscaras em locais públicos.
A cultura romana, em seu sóbrio racionalismo, era avessa à dança, que, até o início do século III, restringia-se a formas processionais, ligadas a ritos de guerra e agrícolas. Mais tarde, a influência etrusca e grega se disseminou, mas as pessoas que dançavam eram consideradas suspeitas, efeminadas e mesmo perigosas pela aristocracia romana.
Cícero afirmou que a dança era um sinal de insanidade. O culto grego a Dioniso incluía a indução ao êxtase por meio de uma dança convulsiva e catártica. No Império Romano, transformaram-se nas festas orgiásticas de Baco, a princípio só para mulheres e realizadas durante três dias no ano. Embora secretos, tais cultos se disseminaram, passaram a incluir também os homens e chegaram a uma freqüência de cinco por mês. No ano 186 a.C., sob a alegação de obscenidade, foram proibidos e seus praticantes sofreram implacável perseguição, só comparável à movida contra os cristãos. Na verdade, seu caráter de sociedade secreta era ameaçador para o estado.
Por volta do ano 150 a.C., foi ordenado também o fechamento de todas as escolas de dança, o que não erradicou a prática: dançarinos e professores eram trazidos, em número cada vez maior, de outros países.

PINTURA

As casas de Pompéia, de Herculanus e da capital atestam a grande difusão da pintura mural na antiga Roma. As mais antigas pinturas romanas conhecidas são os afrescos descobertos numa tumba do monte Esquilino e datam aproximadamente do século III a.C. Assim como a escultura, a pintura em sua primeira fase reflete a influência etrusca e, em seguida, itálica e helênica.
Os quatro estilos das
pinturas murais de Pompéia encontram correspondentes no resto da Itália. O primeiro estilo, de incrustação, imita obras da Anatólia e da ilha de Delos e reproduz revestimentos de mármore multicolorido. Entre 70 a.C. e o ano 20 da era cristã, o segundo estilo, dito arquitetônico - da casa de Cleópatra, construída por Julius Caesar, e da casa de Augustus, em Roma - apresenta técnica aprimorada e baseia-se em originais gregos. Os painéis parecem abrir-se para paisagens e palácios povoados por personagens da Mitologia Grega. O terceiro estilo, ornamental, aparece em Pompéia no fim do século I a.C.
O realismo dá lugar à idealização e os personagens míticos dominam completamente as paisagens. O quarto estilo, fantástico, corresponde ao reinado de Nero, entre os anos 54 e 68. Os motivos arquitetônicos derivam-se do teatro e emolduram com arabescos composições mitológicas, como na casa dos Vetii, em Pompéia, e na casa do Tocador de Cítara, em Herculanus. Seguiu-se uma expansão da arte religiosa a serviço dos imperadores divinizados. Os temas referem-se sobretudo à imortalidade da alma e à vida depois da morte. Na arte mural, destacam-se também os mosaicos, de forte influência oriental.

ESCULTURAS


Os poucos vestígios remanescentes da escultura romana até o século II a.C. evidenciam a influência etrusca. Predominou a seguir o estilo helênico, trazido por meio de pilhagens aos santuários gregos do sul da Itália, da Anatólia e da Grécia. Mais tarde, artistas gregos, instalados em Roma, fizeram réplicas e imitações das obras gregas mais apreciadas. Simultaneamente, a escultura romana... começou a desenvolver um estilo próprio. O nome dos artistas não é conhecido e mesmo obras importantes como a "Ara pacis Augustae" ("Altar da paz de Augustus") permaneceram anônimas.
A aversão dos romanos à nudez atlética da escultura grega explica, em parte, a ausência de estudos de anatomia nessa arte.
O rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas ao máximo as tendências realistas e psicológicas da época Helenística. Os primeiros retratos escultóricos, do século II a.C., denotam a fusão dos estilos etrusco, itálico e grego. Nos retratos do reinado de Augustus prevalece a influência grega, patente na idealização das figuras e na boa técnica do bronze.
A tendência à idealização, para demonstrar a majestade impassível dos caesares, continuou em retratos imperiais como os de Claudius e Nero, enquanto em outros, como o de Caracala, transparece a personalidade atormentada do retratado.
A escultura floresceu nos séculos I e II, especialmente no reinado de Hadrianus, sob forte influência grega. Um segundo período áureo iniciou-se no ano 193, com Septimius Severus.
Entretanto, as condições políticas a partir do século III e a mediocridade dos artistas trouxeram a decadência de todas as artes e da escultura em particular. Entre os objetos domésticos (lâmpadas, ferramentas, armas etc.), executados predominantemente em bronze, existem verdadeiras obras de arte
 

ARQUITETURA DE ROMA

O conhecimento atual sobre a antiga arquitetura romana provém de escavações arqueológicas por toda a área do império e de registros escritos, como livros, dedicatórias e inscrições. Seguindo o plano etrusco, os romanos erigiam as cidades em torno de duas avenidas principais: uma no sentido norte-sul, outra de leste a oeste, e uma praça  na intersecção.
Os edifícios públicos agrupavam
-se em geral em torno do foro.
Inicialmente dominada pela influência etrusca, a arquitetura romana adquiriu um estilo próprio com a descoberta do cimento, no século II a.C., a construção com tijolos e ao aprimoramento do arco.
As construções dos dois últimos séculos do império incluem-se entre as manifestações mais importantes da arte romana.
Depois do grande incêndio no reinado de Nero, o aspecto urbano transformou-se com as reconstruções. Destacam-se os grandes foros imperiais e o mais suntuoso de todos, o de Trajanus, em que predominavam os "mercados", seis andares de lojas ligados por corredores e escadarias, escavados na rocha viva do monte Quirinal.
Obra-prima da engenharia e da arquitetura romana em sua técnica de origem oriental, o foro de Trajanus era cercado por grande muralha revestida de mármores e possuía
salas de reunião, bibliotecas, um templo consagrado a Trajanus e uma basílica.
As termas são uma criação original dos arquitetos romanos. Nas grandes cidades, ocupavam um espaço considerável, com banhos, saunas e numerosos estabelecimentos anexos. Os banhos de Agrippa, em Roma, hoje desaparecidos, são o primeiro exemplo da concepção monumental das termas romanas dos séculos II e III, das quais as mais famosas são as do imperador
Caracala, com bibliotecas, salas de leitura e conversação, ginásios e um teatro; e as de Diocletianus, as maiores de todas, com 140.000m2. Pompeu construiu o primeiro teatro de alvenaria, em substituição à madeira, por volta de 50 a.C. Diferentes dos gregos, os teatros romanos possuem uma cávea (espaço reservado à platéia) semicircular, uma orquestra (local destinado às danças, aos músicos e aos coros) pequena, às vezes ocupada por assentos, e um palco maior com fundo de alvenaria.
O Coliseu é o anfiteatro mais famoso da segunda fase do império, a partir do século I. Deve seu nome a uma colossal estátua de Nero, depois desaparecida. Tem forma elíptica, com 524m de circunferência, e podia receber cerca de cem mil espectadores. As necrópoles situavam-se à margem das estradas. Havia tumbas coletivas, com nichos funerários, e particulares.

PINTURA DE ROMA

A pintura da Roma Antiga é um tópico da história da pintura ainda pouco compreendido, pois seu estudo é prejudicado pela escassez de relíquias. Boa parte do que hoje sabemos sobre a pintura romana se deve a uma tragédia natural. Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. Grande parte da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas. A partir do estudo desse acervo remanescente se pôde formar um panorama bastante sugestivo da fértil e diversificada vida artística da Roma Antiga entre fins da República e o início do Império, mas esse conjunto de obras é na verdade apenas uma fração mínima da grande quantidade de pintura produzida em todo o território romano no curso de sua longa história, e justamente por essa fração ser muito rica, faz lamentar a perda de testemunhos mais significativos e abundantes dos períodos anterior e posterior, em outras técnicas além do afresco e de outras regiões romanizadas para além da Campânia.Roma desde sua origem fora uma ávida consumidora e produtora de arte. Iniciando sua história sob o domínio etrusco, desenvolveu uma arte que lhes era largamente devedora, a qual era por sua vez uma derivação da arte grega arcaica. Assim que conquistou sua independência entrou em contato direto com a cultura grega clássico-helenista, passando a assimilar seus princípios em todos os campos artísticos, inclusive na pintura. Tornou-se uma praxe a cópia de obras célebres e a variação sobre técnicas e temas gregos, e, segundo os relatos, a produção era enorme, a importação de originais também e pinturas gregas eram presas altamente cobiçadas na esteira das conquistas militares. Por causa dessa continuidade deve-se a Roma muito do que sabemos sobre a pintura grega, já que desta cultura não restou mais que um punhado de originais em seu próprio território. Porém, o que foi importado ou produzido pelos romanos em imitação dos gregos também se perdeu quase completamente, o mesmo ocorrendo com a sua produção original. Ainda podemos ver alguns afrescos esparsos e fragmentários espalhados em toda área antigamente dominada pelos romanos, mas se não fosse pela preservação de Pompéia e Herculano em tão bom estado, cujos murais são numerosos e de grande qualidade, a idéia que temos hoje da pintura tanto da Grécia Antiga como da própria Roma Antiga teria de se basear quase apenas em descrições literárias.
A pintura romana exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Sua tradição reemergiu em vários momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo especialmente importante na gestação da arte paleocristã, bizantina e românica, e dando muitos subsídios para os pintores do Renascimento, do Neoclassicismo e do Romantismo. Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso; já foram publicados diversos livros e artigos sobre o assunto, mas um compêndio sobre o mundo romano publicado em 2001 pela Universidade de Oxford considerava a obra de Roger Ling, Roman Painting (1991), o único estudo extenso e sério disponível escrito sob critérios atualizados, e assim ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados. Contudo, a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.

ARTE DE ROMA


A arte da antiga roma, referente à época artística do Império romano do ocidente, foi muito influenciada pela cultura da Grécia antiga e também foi influenciada pelos etruscos e mais tarde pela cultura helénista e estende-se do século VIII a.C ao século IV d.C. difundindo-se por diversas expressões artísticas desde a construção de diversas tipologias de edifícios públicos, pintura afr...esco à escultura, etc.
Após o reconhecido da religião cristã, o movimento artístico do paleocristianismo vai acabar por tomar o lugar da expressão anterior.
Assim como noutros pontos os Romanos, também influenciados por outros povos, especialmente os gregos, com quem contactaram não deixaram de ser originais. Mas os Romanos pensavam de maneira diferente em relação aos Gregos que pensavam «as coisas úteis devem ser belas» mas os Romanos pensavam que « as coisa belas deviam ser úteis».

ROMA ANTIGA

A Roma Antiga foi uma civilização que se desenvolveu a partir da cidade-Estado de Roma, fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar um vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de factores sócio-políticos iria agravando o seu declínio, e o império seria dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.

HISTORIA DE ROMA

A história de Roma remonta a 753 a.C., com a fundação de um pequeno povoado na península Itálica. Embora a fundação tenha ocorrido no século VIII a.C., o mais antigo registro escrito é o estabelecido pelo historiador Marco Terêncio Varrão (116 a.C.-27 a.C.) durante o reino de Augusto, cerca de 500 anos após o fato. Com o tempo, Roma tornou-se o centro de uma vasta civilização que dominou a região Mediterrânica durante séculos, e que seria derrubada por algumas tribos germânicas, dando início à era historiográfica da Idade Média. Tornou-se a sede da Igreja Católica e, por pressão das circunstâncias políticas, seria obrigada a ceder parte de si, no seu interior, para formar um Estado independente, a Cidade do Vaticano. Continuou, no entanto, a desempenhar um papel importante na política global, tal como o fez na história e cultura dos povos europeus durante milénios.